Política

Nordeste Forte envia carta ao ministro Paulo Guedes

14 ABR 2020

Foto: Paulo Guedes - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil

A Associação Nordeste Forte, entidade que congrega as Federações das Indústrias dos Estados do Nordeste, encaminhou hoje (14) ao ministro Paulo Guedes (Economia) carta com sugestões e pedidos em defesa da indústria e do setor produtivo da região. 

Pleitos e propostas que foram apresentados e discutidos com o ministro durante videoconferência realizada no último dia 9 de abril, com participação do presidente da Nordeste Forte, Amaro Sales (Fiern), e os presidentes das federações Ricardo Cavalcante (Fiec), Ricardo Alban (Fieb), Ricardo Essinger (Fiepe), Edilson Baldez (Fiema), Francisco Gadelha (FIEPB) e o vice-presidente Francisco Reinaldo (Fiepi).

De pleitos

Solicitaram ao ministro a manutenção das grandes obras em andamento no Nordeste, principalmente a transposição de águas do Rio São Francisco e obras complementares de infraestrutura hídrica.

Também, a suspensão das exigências das licenças e certidões federais das empresas brasileiras e/ou flexibilização de sua exigência na avaliação de crédito.

A aplicação de R$ 5 bilhões do BNB, a mais, em crédito desburocratizado para a folha de pagamento para as pequenas, médias e grandes empresas do Nordeste. E a gilidade do crédito financeiro para as empresas, com redução da burocracia e lentidão das análises de crédito; solução aos passivos existentes, tanto do FNE quanto do Finor, para encaminhamento de demanda para renegociação das dívidas existentes e fazer com que as empresas voltem a trabalhar.

Tem mais

Pediram a padronização dos documentos e consequente flexibilização com as exigências dos bancos oficiais para acesso ao crédito.

A permissão para a possibilidade de venda de crédito federal, entre empresas, para compensação de impostos; a possibilidade de intervenção do Ministério da Economia junto as ações do Ministério Público do Trabalho sobre atividades de mão de obra intensiva.

A redução do custo fixo sobre as fontes de energia, quanto as demandas contratadas; solução para o problema do Funding, do financiamento para chegar na ponta, para os pequenos e médios; sugere que o depósito compulsório que os bancos não utilizarem, retornem ao BCB de modo que possam ser aplicados ao mercado de giro e com lastro de títulos públicos. 

A carta pleiteia ainda o aumento de investimentos em infraestrutura no Nordeste, dada a produção de commodities, como soja, milho, arroz, frente a dificuldade de escoamento do campo para os portos, como o Maranhão.

De sugestões  

Maior articulação entre os entes federativos para promover entendimento de trabalho entre os governos federal, estaduais e municipais.

Que seja concedido tratamento igual com a fração que corresponde aos tributos federais do Simples Nacional, a exemplo do que foi feito em relação com o FGTS e folha de pagamento, onde, após a prorrogação, terá uma carência e será financiada pelos bancos públicos; além de solicitar o apoio para a redução da burocracia na Caixa Econômica e no Banco do Nordeste (BNB), com possibilidade de novas linhas de crédito com novas taxas de juros compatíveis para a construção civil e demais segmentos industriais.

Autor(a): Eliana Lima



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