27 OUT 2023
Em noite altamente prestigiada pelas classes empresariais e políticas, nessa quinta-feira (26), no Olimpo Recepções, o bem-sucedido empresário Roberto Serquiz mandou, elegantemente, vários recados.
Para o verdadeiro desenvolvimento do Rio Grande do Norte. Que passa pela união e pela vontade política.
Defendeu “providências para que o Governo não se torne apenas uma entidade administradora da folha de pagamento dos servidores, algo já sugerido desde 2014. É daquela época uma reportagem da Tribuna do Norte que me chamou a atenção, e guardei comigo até hoje. A manchete de uma entrevista de Cláudio Porto, da consultoria Macroplan, já destacava, nove anos atrás, que era preciso “um choque fiscal e de gestão no estado”. Por acreditar, assim como Cláudio Porto, na importância de pensarmos com ousadia, insistirei com uma sugestão ao Governo do Estado e aos demais Poderes de que seja formada uma ampla aliança, incluindo os poderes constituídos, a sociedade e o setor produtivo”.
Nessa linha, propõe uma “aliança que vise a ampliação da nossa infraestrutura, o tão necessário salto educacional e um estado eficiente, resgatando, assim, a capacidade competitiva do nosso Estado”.
Para a largada, destaca a necessidade de “uma reforma administrativa, para que se possa olhar em favor de uma série de medidas urgentes que busquem conter e otimizar despesas, permitindo ao Estado um novo fôlego financeiro para investimentos em frentes cruciais”.
Atenta que o Executivo estadual “pouco pode fazer se não contar com o decisivo apoio dos demais Poderes e da própria sociedade civil que, sensibilizada diante das perspectivas futuras, deve entender e apoiar a necessidade de reformas mais ousadas para a reorganização administrativa e financeira do próprio ente estatal”.
E para a reorganização e o avanço, chama a atenção de que “a legislação estadual sobre Parceria Público-Privada (PPP) precisa avançar para o campo da regulamentação; o descongestionamento da capacidade de atendimento do Idema passa pela descentralização do licenciamento ambiental para os municípios através da revisão da Lei Complementar 272, de 2004, assim como a própria autonomia do órgão ambiental”.
Autor(a): Eliana Lima