28 ABR 2025
No funeral do Papa Francisco, realizado sob o rigoroso protocolo vaticano de luto, a maioria dos chefes de Estado seguiu a tradição: ternos pretos, gravatas pretas e trajes discretos.
Em meio a esse cenário solene, eis que o presidente americano Donald Trump quebrou o protocolo e destoou usando paletó e gravata azuis.
No cerimonial internacional, especialmente em cerimônias religiosas no Vaticano, o azul não é considerado cor de luto. Muito pelo contrário, é associado à serenidade, à estabilidade e até a traços de liderança moderna e autonomia.
Recado?
Neste segundo governo parece que Trump tem usado roupas, cores e gestos para enviar mensagens políticas. A quebra do protocolo papal pode ser mais uma?
Seria marcar visualmente um novo tempo, distanciando a ideia de luto coletivo e sugerindo um novo olhar para o futuro, mais alinhado com os valores que defende, como soberania nacional e mudança de paradigmas internacionais?
Lembrar da indumentária intrigante de Melania Trump na posse, com um conjunto azul-marinho composto por um casaco trespassado de lã e seda e saia lápis, assinados pelo designer nova-iorquino Adam Lippes, e o curioso chapéu de aba larga da marca, de Eric Javits, mexeram com as imaginações mundo afora.
O chapéu chamou atenção por cobrir parcialmente o rosto de Melania, conferindo-lhe um ar enigmático e misterioso.
Detalhe: ao contrário dos costumeiro modelos de estilistas franceses, Melania optou por prestigiar talentos norte-americanos.
Diria Dona Milú: Mistééério…
Autor(a): BZN