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O jardineiro fiel que o herdeiro da Hermès vai deixar sua fortuna de R$ 56 bilhões

13 DEZ 2023

Foto: Fortuna de Nicolas Puech é avaliada em R$ 57 bilhões - Foto: redes sociais

Quem é o jardineiro fiel que herdeiro da Hermès, 80 anos, solteiro e sem filhos, quer deixar sua fortuna de R$ 56 bilhões? 


O sortudo é o "ex-jardineiro e faz-tudo", como ele identificou, Jadil, 51 anos. Segundo o jornal El Mundo, ele é francês de origem marroquina, casado com a espanhola Paz Piñero, com quem tem dois filhos. Jadil pode se tornar nada menos que mais rico que o próprio rei de Marrocos. 


O jornal italiano Corriere della Sera, ele pode passar a receber cerca de 40 milhões de euros por ano só em dividendos.


O El Mundo conta que Jadil começou a trabalhar muito jovem em Sevilha, na Espanha, como mordomo, numa abastada casa da cidade. Ficou pouco tempo, até trabalhar para Nicolas Puech, numa quinta que o herdeiro da Hermès tinha na localidade de Aracena.


Logo começou a ganhar a confiança de Nicolas, de quem se tornou braço direito. Segundo o jornal espanhol, as suas tarefas passavam por «gerir a quinta e as casas, os cavalos, dirigir o restante pessoal, organizar viagens, os aviões… e cuidar de Nicolas”.


Há quem diga que Puech já adotou Jadil, uns dizem que ainda criança, outros já quando trabalhava para ele. Fontes do El Mundo informaram que Jadil já tinha bom padrão de vida quando casou com Paz Piñero, mulher de família da classe média sevilhana.


Pois bem


Nicolas Puech é acionista e ex-membro do conselho da Hermès, uma das maiores marcas de moda de luxo do mundo, fundada na França, em 1837, pelo seu tataravô Thierry Hermès.


A Hermès tem lucros anuais em cerca de R$ 61,3 bilhões e vale ao redor de R$ 1 trilhão na bolsa de valores. 


Nicolas detém 5.7% de ações da companhia, equivalente a mais de R$ 56 bilhões.


Nem tudo, entretanto, será fácil para Jadil herdar. A fortuna de Nicolas estava destinada à Fundação Isocrates, conforme pacto de sucessão que ele assinou em 2011. Mas o multimilionário mudou de ideia e quer deixar a fortuna ao antigo colaborador.


Agora, o  secretário-geral da fundação, Nicolas Borsinger, comentou em entrevista que a situação é de “anulação repentina e unilateral de um pacto de sucessão, realizada graças a um ato que deve ser considerado nulo.”

Autor(a): BZN



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