17 JUN 2023
Quem for a Lisboa deve colocar em seu roteiro uma visita ao Palácio Nacional da Ajuda, belíssimo e majestoso lugar, em estilo neoclássico, que foi a última residência oficial da família real portuguesa.
Foi de lá onde, em novembro de 1807, a rainha, o príncipe regente e toda a corte saíram para a fuga rumo ao Brasil, sob a proteção da Marinha britânica.
A decisão da fuga foi tomada por astúcia de D. João VI, para evitar a prisão da família real, diante da iminente invasão napoleónica.
Época, diga-se, que o trono de Portugal não era ocupado por um rei, mas por um príncipe regente. Dom João reinava em nome da mãe, dona Maria I, declarada insana e incapaz de governar.
Pois bem
Após o terremoto de 1755 em Portugal, que destruiu o Paço da Ribeira, onde hoje é a Praça do Comércio e que abrigou a família real por mais de 200 anos, o Rei D. José I resolveu construir um novo palácio na região da Ajuda, que foi pouco afetada pelo tremor.
Até hoje inacabado, porém com toda imponência, o palácio teve suas portas reabertas em 1938, dessa vez ao público, como um museu incrível, onde podemos imaginar como era a vida da realeza.
O Palácio da Ajuda continua sendo usado nas cerimoniais oficiais do Estado. E conta com a Exposição Permanente do Tesouro Real.
A visitação é feita em dois pisos do palácio: o térreo, onde estão os aposentos da família real, e o nobre, que era usado nas cerimônias de gala.
Autor(a): Eliana Lima