A tragédia na escola da Vila Sônia, em São Paulo, e a de hoje (5), numa creche em Blumenau (SC), chama a atenção para os adeptos de uma subcultura virtual chamada True Crime Community. 

Acessei, por meio de hashtags, e observei a vibração em casos de massacres cometidos por extremistas. 

E a onda de incentivo para que seguidores pratiquem violência desmedida.

O aluno de 13 anos que esfaqueou alunos e professores  - deixando uma docente morta - numa escola paulista frequentou a comunidade e informou sobre a execução do seu plano. 

A sede de ódio é aterrorizante entre esses grupos, que sequer se preocupam de exporem-se. Não usam o submundo da deep web, e, sim, participam abertamente em redes sociais, inclusive divulgando hashtags para atrair mais.

Chamou atenção que existe uma predileção por crimes comwrudo por jovens, que se acham vingadores de um mundo onde não se sentem adequados e nem bem-vindos. 

Parece que a sensação de liberdade para o crime é tamanha que usam o próprio perfil para enaltecer nomes de terroristas, criam e compartilham vídeos com cenas de massacres.

Providências urgem. Mundialmente.

Autor(a): Eliana Lima