01 NOV 2020
Hoje é o Dia de Todos-os-Santos. Na manhã do dia 1º de novembro de 1755, Lisboa foi sacudida por um terremoto de grandes proporções que destruiu praticamente toda a cidade.
Relatos contam que os tremores demoraram cerca de sete minutos. Outros falam em 15 minutos.
Estudos recentes calculam que o tremor alcançou 9 graus na escala Richter (a escala vai até 10).
O epicentro teria sido a cerca de 200km a 300km de Lisboa, a sudoeste de Portugal continental, no meio do Oceano Atlântico. Mas especialistas da área até hoje não conseguem precisar com exatidão o epicentro.
Existe também uma teoria que indica o primeiro tremor no sudoeste e que um segundo tremor teria sido na desembocadura do Rio Tejo, mas a teoria mais aceita indica que não houve esse tremor.
Lisboa tinha ares de cidade medieval, com ruas pequenas, sinuosas e sujas. Muitas pessoas desesperadas, para fugir dos desabamentos e incêndios que atingiam outras partes da cidade, fugiram para a chamada Baixa. Lá, foram atingidas por um tsunami que afetou toda a região. Assim, muitos dos que não morreram nos desabamentos e nos incêndios morreram com o efeito do tsunami que alagou essa parte da capital lisboeta.
Na época, Lisboa tinha cerca de 200 mil habitantes e o número de mortos varia. Falam em cerca de 10 mil mortos, enquanto outros sugerem mais de 50 mil mortos.
Para se livrar dos corpos, os mortos foram enterrados em valas comuns e muitos lançados no mar com pesos atados para que afundassem.
E para evitar a proliferação do caos, os capturados saqueando alguma residência eram enforcados pelas tropas do Reino.
A reconstrução demorou por séculos, projetada e articulada por Sebastião José de Carvalho e Melo, futuramente conhecido como Marquês de Pombal.
Autor(a): Eliana Lima
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