03 JUN 2024
A Operação Intocáveis, deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, através da Delegacia Especializada em Narcóticos de Natal (Denarc), resultou na prisão de 10 suspeitos ligados ao tráfico interestadual de drogas e obteve judicialmente o bloqueio de valores que superam R$ 35 milhões, além do sequestro de cinco imóveis de alto padrão, sendo um no RN, três em Catarina e um em São Paulo. Também foi decretada a indisponibilidade de duas lanchas, cada uma no valor médio de R$ 800 mil. No local das buscas, foram apreendidas joias, artigos de luxo e dois carros de alto padrão, sendo um Land Rover e um Mitsubishi.
Segundo a PCRN, um “casal milionário responsável pela distribuição de drogas e que liderava a organização criminosa” foi preso em Santa Catarina. Os líderes da organização tinham uma vida de luxo em Santa Catarina com o lucro oriundo do tráfico de drogas que acontecia no RN. A operação foi deflagrada na última terça-feira (28) e as informações foram divulgadas nesta segunda-feira (3).
Investigações, que começaram há mais de seis meses, identificaram “os crimes de tráfico de drogas interestadual, organização criminosa, comércio ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro”.
A PC informa que até o momento realizadas 10 prisões preventivas, três prisões em flagrante e cumpridos 13 mandados de busca e apreensão. As ações ocorreram simultaneamente no RN, Santa Catarina, Paraíba e São Paulo. Além do casal, foi preso outro traficante na Paraíba. “Outros sete traficantes ligados a uma facção criminosa foram presos nos bairros de Felipe Camarão, Planalto, Guarapes, Lagoa Azul e Mãe Luiza, e nas cidades de Macaíba e São Gonçalo do Amarante”.
A operação contou com mais de 100 policiais da Diretoria de Polícia da Grande Natal (DPGRAN), da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), do Núcleo de Operações com Cães (NOC/PCRN), do Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC da Polícia Penal/RN), do Comando de Policiamento da Capital (CPC/BPAmb) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer/Sesed), das Polícias Civis de Santa Catarina, Paraíba e São Paulo, além do apoio do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (DIP) e da Receita Federal.
A PCRN detalha que o nome da operação “faz referência àqueles que estão no topo da estrutura do crime organizado e acreditam que nunca serão atingidos pelo sistema punitivo estatal”.
Autor(a): BZN