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Os riscos de armazenamento e administração de vacinas contra a covid

18 MAR 2022

Foto: Marcelo Camargo/ABr

Em 2021, a Anvisa publicou um alerta sobre as distinções de armazenamento, preparo e administração de vacinas contra a covid-19. 


Apesar disso,  casos de manuseio inadequado dos imunizantes contra o coronavírus e vários outros agentes não é um problema recente e gera riscos ao bem-estar da população. 


Aliando esse contexto ao entendimento da segurança do paciente enquanto prioridade global e nacional para a oferta de serviços em saúde, um novo curso da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) visa divulgar conhecimentos em Segurança do Paciente. 


O trabalho é voltado tanto a estudantes quanto a  profissionais de Enfermagem tencionando favorecer a cultura da proteção nos serviços de saúde. 


A enfermeira Debora Goldbarg, responsável por coordenar a atividade, explica que a temática do curso articula-se com todas as áreas de atendimento na saúde, uma vez que não causar dano é o primeiro princípio defendido antes de qualquer intervenção em uma pessoa. 


Ao todo, o Ministério da Saúde prevê seis protocolos básicos em Segurança do Paciente que devem estar presentes nos serviços de saúde: higienização das mãos; identificação do paciente; cirurgia segura; prevenção de quedas e lesões por pressão; cuidados na prescrição; e uso e administração de medicamentos.


Aliado a isso, ela observa que recentemente a OMS divulgou o Global Patient Safety Action Plan 2021–2030. Adotado em 2021 pela 74º Assembleia Mundial da Saúde, o documento dispõe de uma estrutura para nortear os países no desenvolvimento de planos nacionais sobre segurança do paciente e busca, ainda, alinhar planejamentos da área em todos os programas clínicos e relacionados ao bem-estar. “Ele reforça a importância do tema e tem como missão levar adiante políticas, estratégias e ações baseadas em evidências científicas, experiências de pacientes, sistemas padronizados e parcerias para eliminar todas as fontes de risco evitáveis de danos aos pacientes e trabalhadores na saúde”, ressalta. 


A ação vai ser ofertada na modalidade remota, dividida em cinco encontros de 2 horas. A expectativa é que o curso fomente, além da cultura de segurança do paciente, o aprendizado, a autonomia e a responsabilidade profissional dos alunos. 


No caso dos participantes formados na área, o esperado é possibilitar um novo olhar sobre o tema, levando-os a entender a experiência profissional como algo não primordial quando se trata da segurança. Isso porque a assistência segura implica a construção de uma cultura carregada por múltiplos fatores. Para realizar sua inscrição até o dia 25 de março, acesse a página da atividade no Sigaa.


Autor(a): Kayllani Lima Silva de Agecom/UFRN



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