O padre Françoá Costa, da Paróquia Senhor Bom Jesus, em Ceilândia (DF), é uma espécie de ponderação inteligente no X(twitter) em dias de efervescência, digamos assim.

Seus comentários, ao mesmo tempo em que são corroborados por muitos seguidores, atraem contrários.

É adepto das tradições de valores morais sem o lado capitalista da Igreja Católica, digamos assim.

Eu, particularmente, gosto por demais dos comentários do sacerdote. Principalmente porque diz com a inteligência culta do conhecimento. É formado em teologia pela 

Universidade de Navarra, na Espanha, onde também concluiu mestrado em Teologia Dogmática (2009) e doutorado (2011) com Tese em Cristologia.

Pois bem

Seus dois últimos comentários no X(twitter):

- Mesmo com todo o diálogo com o mundo que a Igreja tem feito, descemos a menos de 50% neste País, que já não é, em sua maioria, católico. A meu ver, a solução para a crise de evangelização que estamos vivendo é o retorno à grande Tradição Católica, mesmo que choque com o mundo.

- Tenho certeza absoluta que nenhum padre evangeliza com dancinhas na internet. Na verdade, só servem para a irrisão do povo de Deus e a  vulgarização nas coisas divinas; seus "convertidos" são tão superficiais quanto ele.

Então 

O Brasil vem perdendo considerável espaço pelo fenômeno do grupo religioso chamado genericamente de “evangélicos”, que reúne fiéis de igrejas protestantes, pentecostais e neopentecostais.

Cenário tal, que estudiosos veem a hipótese de que o país passa por uma “transição religiosa”, que pode deixar de ser predominantemente católica para dar lugar a uma hegemonia evangélica.

Momento

No Anuário Pontifício 2023, dados mostram o Brasil o país com maior número de batizados no mundo: quase 180 milhões da população são de fé católica.

Autor(a): Eliana Lima