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PCGO indicia dona de clínica pela morte de influenciadora digital

04 OUT 2024

Foto: Esquerda: Aline Maria. Direita: Grazielly

Após três meses de investigação, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) indiciou, nessa quinta (3), a empresária Grazielly Silva Barbosa pelo crime de homicídio com dolo eventual pela morte da influenciadora digital brasiliense Aline Maria Ferreira, 33 anos.


Segundo a delegada Débora Melo, responsável pelo caso, a empresária, dona da clínica de estética Ame-se, na capital goiana, onde a modelo fez procedimento para aumentar o bumbum, passou toda a noite anterior ao atendimento em Aline numa festa, “ficou acordada até as 7h”, e “começou a conversar com a Aline às 10h. Ela não dormiu”.


A polícia concluiu que Aline recebeu uma injeção de polimetilmetacrilato, substância classificada de alto risco à saúde pela Anvisa. As investigações indicaram também que, além de sinais de privação de sono, houve provável ingestão de substâncias psicotrópicas.


“Ela [Grazielly] impediu o atendimento médico da vítima Aline, que só foi internada quatro dias após o procedimento. Durante a internação, a indiciada ainda se deslocou ao hospital e, dentro do hospital, aplicou uma substância injetável anticoagulante. Aline veio a óbito, e a indiciada foi presa em flagrante, permanecendo em prisão domiciliar”, destacou a delegada.


Detalhe: Grazielly é falsa biomédica, cursou apenas até o 3° período de Medicina em uma faculdade no Paraguai, não possui registro no Conselho Regional de Biomedicina (CRB, disse que “tinha feito alguns cursos livres na área da estética, mas não apresentou nenhum diploma ou certificado”, afirmou a delegada Débora.


Aline era mãe de dois filhos. O mais velho, de 19 anos, serve no Exército. No Instagram, ela se apresentava como modelo fotográfica e criava conteúdo sobre “looks, lifestyle e dicas diárias”.


Autor(a): BZN



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