20 JUL 2022
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deu o o nome de Aqueronte à operação que deflagrou hoje (20) para “prender os envolvidos no sêxtuplo homicídio, sendo três consumados e três tentados, que aconteceu dia 29 de abril deste ano, por volta das 14h, no bairro da Redinha, na zona norte de Natal”.
Informa que foram cumpridos dois mandados de prisão temporária de Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como “Wendell Lagartixa", policial militar reformado, e Francisco Rogério da Cruz, policial militar. Alem de busca e apreensão.
Segundo a PC, o “terceiro suspeito foi identificado como João Maria da Costa Peixoto, mais conhecido como "João Grandão"; até o momento ele segue foragido da Justiça”.
Diz que investigações apontam o crime, que vitimou Yago Lucena Ferreira, Rommenigge Camilo dos Santos e Felipe Antoniere Araújo, “foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e em atividade típica de milícia privada ou grupo de extermínio, o que agrava a pena. Outros três homens foram vítimas do crime na modalidade tentada”.
Nome
A operação foi batizada de Aqueronte em alusão ao nome da rua em que o crime ocorreu (Rio Doce).
“Segundo a mitologia grega, o ri
Rio Aqueronte era utilizado por Carontes, o barqueiro de Hades, que carregava as almas dos recém-mortos sobre as águas dos rios Estige e Aqueronte, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos, identifica a PC.
Conclui que os “dois suspeitos foram conduzidos até a DHPP. Eles permanecerão à disposição da Justiça. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181”.
Autor(a): Eliana Lima