06 NOV 2020
O hacker - ou hackers - continua agindo e paralizando todo o sistema do STJ (Superior Tribunal de Justiça)
O presidente da corte, ministro Humberto Martins, emitiu nota hoje (6) esclarecendo sobre as providências tomadas em relação ao ataque e sobre a integridade das informações referentes ao dados armazenados no tribunal. Mas, não se consegue ler, porque o link no Twitter leva ao site, que está fora do ar.
Bem que poderia postar todo no Twitter, que independe dos ataques sofridos.
O único trecho, atualizado, publicado no TT diz:
- O restabelecimento dos serviços de tecnologia e comunicação do tribunal está evoluindo conforme o esperado. Já é possível assegurar que no dia 10 de novembro o STJ poderá retomar suas atividades judicantes.
Repercussão
Segundo o jornalista Diego Escosteguy, que está ligado na cobertura do ataque, o hacker criptografou todo o acervo de processos da corte.
Outras fontes indicam que foi bloqueado também o acesso às caixas de email de ministros. Inclusive os backups dos dados da corte.
Técnicos do tribunal e peritos de empresas terceirizadas não conseguiram quebrar até agora a criptografia - e talvez nunca consigam.
A íntegra do acervo do segundo tribunal mais importante do país está bloqueada e indisponível.
Disse Escosteguy:
- O hacker - ou o grupo de hackers - responsável pelo ataque contra o Superior Tribunal de Justiça cobrou novamente da corte um resgate para liberar os dados criptografados na terça. Ele deixou uma mensagem - no formato txt - numa das pastas digitais do tribunal. O Bastidor teve acesso ao material, que está sendo periciado pela Polícia Federal.
O hacker responsável pelo ataque ao STJ, portanto, parece seguir solto e ativo, ao contrário do que disse o presidente Jair Bolsonaro em live ontem. A não ser que, numa hipótese altamente improvável, ele tenha programado com antecedência o envio da nova mensagem. O teor dela indica o contrário.
Em tempo
O jornalista também informa que na madrugada de hoje (6), grupos hacker invadiram também o site do Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo e deixaram "uma mensagem de cunho político".
Autor(a): Eliana Lima
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