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Pesquisa aponta mais ameaças cibernéticas às indústrias automotiva e de varejo

20 FEV 2020

Foto: Arquivo EBC

A BlackBerry Cylance - empresa que desenvolve inteligência artificial para fornecer produtos de segurança preditiva e preventiva - divulgou hoje (20) seu Relatório anual de ameaças para 2020.

Indica que as "indústrias automotiva e de varejo devem se preparar para mais ameaças". Os pesquisadores da empresa "descobriram novas backdoors sendo implantadas pelo grupo APL OceanLotus (APT 32) em uma campanha de 2019 voltada para fabricantes automotivos multinacionais". 

Explica que à "medida que mais veículos se conectam - e aumenta a atenção aos possíveis esultados de ataques cibernéticos em veículos -, espera-se que os ataques contra esse setor cresçam. Como tal, o setor deve continuar investindo em processos de segurança cibernética e protegendo o software conectado para garantir a confiança do público nas tecnologias de transporte do futuro".

No varejo e atacado, aponta que continuam "sendo os setores mais alvejados - quase um quarto (23%) de todos os varejistas sofreu um comprometimento de informações financeiras confidenciais".

Informaa que "três das ameaças mais prevalentes de 2019 - Emotet, Ramnit e Upatre - focaram organizações de varejo. As operações de mineração de moeda também tiveram foco nos varejistas, com 47% dos ataques afetando esse setor".

O relatório também destacou outras ameaças específicas enfrentadas por uma variedade de setores da indústria, incluindo:

• Tecnologia / Software: os ataques normalmente se concentram no roubo de propriedade intelectual, mais de um quarto (26%) foi vítima especificamente de ransomware.

• Provedores de serviços: a base de clientes desse setor foi usada por agentes de ameaças para aumentar as distribuições maliciosas usando ferramentas de gerenciamento remoto como Go2Assist e NinjaRMM.

• Saúde: as organizações de assistência médica eram mais propensas a pagar resgates do que outros setores devido à natureza crítica dos dados direcionados.

• Governo: ataques contra entidades governamentais podem ter efeitos em cascata que não afetam apenas a infraestrutura crítica, mas também os indivíduos, dadas as quantidades significativas de informações de identificação pessoal que armazenam.

Autor(a): Eliana Lima



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