Polícia

PF diz que advogado tinha vínculo com o PCC, mas que Adélio Bispo agiu sozinho no atentado contra Bolsonaro

11 JUN 2024

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, durante encontro com jornalistas em Brasília, na manhã desta terça-feira (11), informou que investigações apontam que o advogado de Adélio Bispo tinha vínculo com o PCC, maior facção da América Latina, mas que o réu agiu sozinha na tentativa de matar o então candidato Jair Bolsonaro em setembro de 2018, em Minas Gerais. E sugeriu à Justiça o arquivamento do processo.


O advogado foi alvo de busca e apreensão hoje na última fase da operação da PF. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos municípios mineiros de Pará de Minas, Lagoa Santa e São José da Lapa. Além dos mandados que determinavam a lacração e a suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas na soma de R$ 260 milhões.


Declarou o diretor da PF: “Recebemos uma denúncia se houve ligação da facção com o advogado e o crime, e fomos investigar. A conclusão foi que não há relação. Comprovamos, sim, a vinculação desse advogado com o crime organizado, mas nenhuma vinculação desse advogado com a tentativa de homicídio do ex-presidente. Com isso, encerramos essa investigação. Apresentamos ao Poder Judiciário hoje esse relatório sugerindo, em relação ao atentado, o arquivamento”.

Autor(a): BZN



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