19 JAN 2023
A Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou na manhã desta quinta-feira (20) a Operação Faraó no LAIS (Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN) e ma Funpec (Fundação de Pesquisa e Cultura do RN).
Soba as lupas, possíveis crimes de desvio de aproximadamente R$ 165 milhões, oriundos do Ministério da Saúde, em 2017, para serem empregados na prevenção e combate à doença sífilis no Brasil.
Segundo a PF, investigações apontam que o LAIS contratou a Funpec, com dispensa de licitação, para executar dez metas do que ficou conhecido como projeto “SÍFILIS, NÃO!”, e desses destino R$ 50 milhões para publicidade.
Pois bem, e nesse formato para publicidade “foram verificados indícios da prática de diversos tipos de delitos, como fraude à licitação, falsidade ideológica, peculato e lavagem de dinheiro, havendo a atuação direta de inúmeras empresas do segmento publicitário, além de possível envolvimento de servidores públicos”, descreve a PF.
Cerca de 90 policiais federais estão cumprindo 20 mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal do RN, nos municípios de Natal, São Paulo (SP), Balneário Camboriú (RS) e Brasília (DF).
A PF diz que não haverá entrevista coletiva.
Nota da UFRN
- A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foi comunicada, na manhã desta quinta-feira, 19 de janeiro, sobre a operação da Polícia Federal, na Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) e no Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), sobre a utilização de verbas do Ministério da Saúde, que foram transferidas em 2017 e utilizadas em projeto do LAIS. A instituição buscará mais informações sobre o assunto e reforça que está à disposição para colaborar com o que for solicitado.
Autor(a): Eliana Lima