16 JAN 2025
Na noite dessa quarta-feira (15) soubemos da tragédia no município de Touros (RN), em que um menino de 4 anos foi atacado e morto por cães da raça Pitbull, na casa da avó. Os cachorros estavam no quintal, conseguiram entrar na casa e partiram pra cima da criança. Ainda não havíamos postado diante desse horror que nos deixou arrasados.
Resolvemos, entretanto, publicar para fazer mais um alerta sobre esse perigo iminente nos ambientes públicos de Natal, capital potiguar. O que mais vemos são donos de cães potencialmente perigosos circulando com seus animais em ruas, praias, praças, inclusive na presença de crianças, sem o uso de focinheira.
Em Natal existe desde 2004 uma lei municipal que obriga o uso de focinheira em “cães de raças potencialmente agressivas ou com comportamento visivelmente agressivo devem usar focinheira, além de coleira e guia adequadas, ao circularem em vias públicas”. Mas nunca cumprida.
Trata-se da Lei Municipal nº 5.601, sancionada pelo então prefeito Carlos Eduardo. Mesmo na sua gestão, a obrigatoriedade não saiu do papel. De lá para cá muitos ataques de cães foram registrados no município, alguns tragicamente. Mas nada da lei funcionar.
Em 2023 foi sancionada a Lei Ordinária nº 7.599, que disciplina a habitação e trânsito de animais domésticos em condomínios e locais públicos. Prevê que cães reconhecidamente bravos devem utilizar focinheira ao circularem em ambientes públicos.
Não existe uma lei estadual de prevenção a esse imenso perigo de animais de potencial perigo a humanos e outros animais em vias públicas. De leis municipais, só existem em Natal, Arez, Santa Cruz e Pilões. Mas, não existe efetivo cumprimento.
Até quando tragédias precisam serem confirmadas para que a lei seja cumprida? Ah, se pais com filhos em praças públicas reclamem com os donos de animais, eles fazem birra. E não se tem a quem recorrer. No mínimo, deveria ser afixada a lei nesses ambientes públicos e fiscalização diária, diante de tantos seres ignóbeis que ignoram o perigo.
Em tempo!
Pesquisamos o que pode fazer um Pitbull largar a presa. Jogar água sobre o cão pode surpreender ou incomodar o animal, fazendo-o soltar a vítima. Em situações de ataque, a reação do animal depende de diversos fatores, como instinto, treinamento, estado emocional e ambiente. É mais eficaz se aplicado diretamente no focinho ou nas narinas, dificultando a respiração momentaneamente e distraindo o cão.
Limitações:
Um pitbull ou outro cão em estado de ataque pode estar tão focado que ignorará o desconforto causado pela água.
Se a água não for suficiente para distraí-lo, pode ser necessário usar outros métodos, com barra de torção (break stick), usado para abrir a mandíbula de cães com mordida presa. Essa técnica é específica para cães de mordida forte, como pitbulls, e deve ser feita por alguém treinado.
Puxar pelo colar ou pelas patas traseiras: Tente erguer o cão pelas patas traseiras, tirando o equilíbrio, mas faça isso com cuidado para não piorar a situação.
Pressão no nariz ou na traqueia: algumas pessoas tentam pressionar o focinho ou apertar levemente a traqueia para fazê-lo soltar.
Prevenção é a melhor abordagem:
Sempre supervisione cães em ambientes onde possam haver riscos.
Use focinheira em cães com histórico de agressividade.
Treinamento e socialização são fundamentais para evitar comportamentos agressivos.
Se um ataque ocorrer, priorize a segurança da vítima e procure ajuda profissional imediatamente.
Autor(a): BZN
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16 JAN 2025