04 NOV 2021
Diante da pandemia de covid, 5 milhões de estudantes abandonaram os estudos, um crescimento de 5% entre os alunos do ensino fundamental e 10% no ensino médio, em comparação a 2019, segundo o Unicef. Sem contar os 4 milhões de alunos que não conseguiram estudar por falta de conexão à internet.
Considerando que o transporte escolar pode contribuir de forma significativa para reconduzir os estudantes às salas de aula, os municípios já podem comprar os ônibus escolares com financiamento do Governo Federal e benefícios fiscais pelo programa Caminho da Escola, visando o ano letivo de 2022.
A iniciativa é financiada pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), com o objetivo de renovar, padronizar e ampliar a frota de veículos escolares das redes municipal, estadual e de educação pública básica, contribuindo com o desafio de minimizar os índices de evasão escolar.
De acordo com um levantamento realizado órgão, a cada mil alunos, cinco deixaram de evadir das escolas graças à suficiência de veículos escolares. Por outro lado, mais de 70% dos estados brasileiros que aderiram ao programa registraram uma redução da desistência de alunos.
Diante da necessidade de simplificar o acesso às escolas e tornar o trajeto mais seguro, a Marcopolo vislumbrou o mercado e abriu leque com 3,9 mil veículos para venda pelo Caminho da Escola em todo o país, sendo 2500 Neobus e 1400 micro-ônibus Volare. São modelos adequados tanto para as áreas urbanas quanto para zonas rurais, com condições precárias de trafegabilidade. Os veículos contam, ainda, com rampa de acesso para passageiros com mobilidade reduzida.
"Com o avanço da vacinação e o retorno das aulas presenciais, a entrega dos ônibus pelo programa Caminho da Escola é uma prioridade para nós, pela importância que o transporte público de qualidade terá na retomada da educação em todo o Brasil a partir de agora", explica Sidnei Vargas, gerente nacional de Vendas Volare.
O programa federal permite que a aquisição dos veículos seja realizada de três formas diferentes, de acordo com a realidade de cada município: por meio de assistência financeira do FNDE, com recursos próprios do município ou por uma linha de crédito do BNDES.
Autor(a): Eliana Lima