19 SET 2024
O israelense identificado como Moti Maman, 73 anos, foi preso por ter sido recrutado pelo Irã para avançar um plano de assassinar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, o chefe de inteligência do Shin Bet, Ronen Bar, o ex-primeiro-ministro Naftali Bennett, entre outros.
Natural da cidade de Ashkelon, no sul de Israel, Maman é um empresário judeu israelense. Seu advogado diz que ele 'errou em seu julgamento em seus negócios'.
Moti Maman é acusado de ter entrado duas vezes clandestinamente no Irã, via Turquia, para se reunir com funcionários da inteligência que dirigiam possíveis complôs de Teerã.
A polícia e o Shin Bet disseram que as supostas conspirações tinham como objetivo retaliar a morte do chefe do Hamas, Ismail Hanieyh, em Teerã, em julho, que o Irã atribuiu a Israel.
Uma declaração conjunta da polícia e do Shin Bet também acusou Maman de discutir a possibilidade de atuar como mensageiro de dinheiro para outros em Israel, localizar elementos russos e americanos para a eliminação dos oponentes de Teerã na Europa e nos EUA e recrutar um "agente duplo" do Mossad.
Os supostos contatos de Maman eram um empresário iraniano chamado apenas de Eddie, um homem chamado Hajjah que foi apresentado como agente da inteligência iraniana e outros funcionários da inteligência não identificados.
"O cidadão israelense exigiu um pagamento adiantado de US$ 1 milhão antes de realizar qualquer ação", disseram a polícia e o Shin Bet. "Os agentes iranianos recusaram seu pedido e informaram que entrariam em contato com ele no futuro”.
Autor(a): BZN