Polícia

Procurado pela Interpol morre em troca de tiros com a PC. Tinha a missão de matar uma autoridade no RN

15 DEZ 2020

Policiais da Deicor (Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado) localizaram ontem (14) na zona rural de Lagoa de Pedra, no RN, José Moreira Freires, conhecido como “Zezinho”, foragido procurado pela Interpol e pela Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul. Contra ele, dois mandados de prisão em aberto. 

Durante a ação, José Moreira reagiu à abordagem e foi baleado, não resistindo aos ferimentos. Ele estava com uma pistola pertencente à Polícia Civil do RN, com registro de roubo.

Os policiais encontraram no imóvel um laboratório de produção de crack.

De acordo com investigações, Zezinho chegou há dois meses em Lagoa de Pedra. Ele figurava como 12º na lista com 26 criminosos mais procurados pela polícia, divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Pesava sobre ele a suspeita de cinco crimes de homicídio, além de envolvimento com tráfico de drogas, jogo do bicho, lavagem de dinheiro e corrupção.

Seria ele o autor do assassinato de um delegado na frente da filha da vítima. Também de um estudante, filho de policial militar, na tentativa de matar um capitão da PM,  e assassinado um policial militar que atuava na Assembleia Legislativa do MS. É apontado também como autor do homicídio contra o gerente de Jorge Raffat, que foi morto na fronteira do Brasil com o Paraguai. 

José Moreira havia ameaçado dois delegados da Polícia Civil do MS, integrantes da Delegacia Especializada de Repressão de Roubo a Banco, Assalto e Sequestro (Garras), e um promotor do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do MS. 

Investigações indicam que os chefes de “Zezinho” seriam Jamil Name e Jamil Name Filho, ambos presos no Presídio Federal de Mossoró, juntamente com dois policiais civis do MS. 

Mais crimes

Informações obtidas pela PC do RN apontam que teria sido contratado, recentemente, para executar uma autoridade do Ministério Público ou do RN. 

Apurações continuam para identificar outros possíveis envolvidos.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, através do Disque Denúncia 181 ou Disque Deicor, por meio dos números: (84) 3232-2862 e (84) 98135-6796 (WhatsApp).

Autor(a): Eliana Lima



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