Muitos são os relatos de pessoas que necessitam urgente de medicamentos para manter a vida, mas estão no desespero da iminência da morte ou de sequelas sem reversão diante da falta dos remédios na Unicat, Unidade Central de Agentes Terapêuticos do Rio Grande do Norte.

Situação altamente grave. Dos 121 medicamentos que deveriam estar disponíveis para usuários potiguares, 95 estão em falta para pacientes. Com o alto valor de alguns, como para tratamento de câncer, torna-se ainda mais desesperador.

Pior: pacientes recorrem à Justiça para ter acesso ao medicamento para a vida, o Estado e a União desobedecem e não providenciam.

Um dos casos dramáticos é o do corretor Luiz Eduardo Correia Valle, que teve retirado um tumor do braço em setembro de 2023, mas veio metástase nas costelas e em janeiro foi diagnosticada outra metástase, na testa.

Neste mês de março completa seis meses que ele deu entrada na Justiça para que os governos estadual e federal forneçam o medicamento Everolimo 10mg, que custa R$ 11,5 mil. A Justiça da União e do Estado deu parecer favorável, em dezembro, mas as esferas públicas descumprem. “Acham que eu possso esperar, mas eu sinto a cada semana, a cada mês, a doença avançar”, desespera-se Luiz Eduardo. 

Desde janeiro ele vive a expectativa de receber a medicação, toda semana. E a Justiça não determina logo o bloqueio das contas estadual e federal para a compra da medicação.

Diante da urgência pela vida de Dudu, amigos e familiares estão fazendo uma corrente de apoio para a compra do medicamento, que ele tomou pela última vez em dezembro. Quem puder ajudar, o Pix é: 84 99945 0789.

Autor(a): BZN