18 SET 2023
Em 2022, o Brasil registrou um estupro a cada sete minutos, conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A taxa cresceu 8,2% no comparativo com 2021 e chegou a 36,9 casos para cada 100 mil habitantes.
E vejam o que ocorreu sábado (16) durante o jogo de vôlei feminino no InterMed, competição esportiva entre cursos de Medicina de universidades: atletas do time de futsal masculino da Faculdade de Medicina Unisa (Universidade Santo Amaro), em São Paulo, masturbaram-se coletivamente durante jogo de vôlei feminino, o que eles chamaram de “punhetaço”.
Acharam pouco, após o jogo invadiram a quadra com as calças abaixadas, simulando uma ‘Volta Olímpica’, enquanto tocavam suas partes íntimas.
Em nota, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Centro Acadêmico de Medicina da Unisa repudiaram os estudantes que protagonizaram a mais horrenda cena, que no art. 215 do Código Penal pode ser enquadrado como crime de importunação sexual.
Repúdio? O mínimo seria expulsão. Da universidade, inclusive.
Que profissionais os possíveis futuros pacientes esperam desses indecentes?
Imaginem os casos que vez e outra vemos de médicos que abusam sexualmente de pacientes.
A Unisa precisa dar uma resposta rígida para esse caso não ficar impune. Urge.
Autor(a): BZN