O projeto para a produção de respiradores desenvolvido pelo Senai no RN, por meio do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), já está em fase de testes. 

O protótipo de respirador mecânico invasivo – equipamento usado no tratamento de pacientes com covid-19 que precisam ser entubados em UTIs – está em avaliação de calibração e testes para ser submetido ao órgão regulador para validação e fabricação em série. 

A iniciativa faz parte do conjunto de medidas adotadas pelo Sistema Fiern, que colocou toda sua estrutura à disposição do enfrentamento do novo coronavírus no estado.

O aparelho foi desenvolvido pela equipe de engenheiros e técnicos do ISI/ER em parceria com a UFRN, responsável pela fase de testagem clínica, e com a UFCG (Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que atua na etapa de documentação do projeto para aprovação e licenciamento junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Instituto SENAI de Inovação funciona nas mesmas instalações que o CTGAS-ER.
 
De acordo com o diretor do ISI-ER, Rodrigo Melo, o custo para aquisição é estimado entre R$ 10 mil a R$ 15 mil a unidade, a contar que, neste momento, será produzido sem fins comerciais, somente para atender a demanda dos hospitais. 

Normalmente aparelhos de ventilação mecânica são comercializados no mercado entre R$ 52 mil, podendo chegar a R$ 400 mil, dependendo da especificidade do produto.

 

Diretor do Senai-RN, Emerson Batista explica:

- Parte da equipe está voltada a documentos, testes e direcionadores solicitados pela Anvisa, visto não existir outros fabricados no Brasil e assim não ter um guia definido, na prática, para montagem e produção. É um equipamento delicado e que requer atenção muito detalhada mediante a inexistência de fabricante, o que dificulta a agilização e aprovação às normas. E outra parte da equipe, com o apoio do SESI, busca esse suporte para uma linha de montagem que acreditamos estar próxima. 

Autor(a): Eliana Lima