24 MAR 2018
Como já é tradição, a próxima edição do Ribeira Boêmia promete ser uma noite de muito samba! Pela primeira vez o Projeto Cultural terá como convidado o cantor e compositor carioca Dudu Nobre. O show acontecerá no próximo sábado, 24.03, no Solar Bela Vista, a partir das 18h, e terá também a participação da cantora potiguar, hoje radicada nos EUA, Liz Rosa. O show de abertura fica por conta do Preto no Branco, um dos grupos de samba de maior destaque e projeção na atualidade.
A condução da roda de samba fica por conta dos músicos do Ribeira Boêmia: Leonardo Galvão (cavaquinho); Anchieta Menezes (violão 7 cordas); Bruno César (sopros); Daniela Fernandes (voz); Serginho Santies (voz e percussão); Flaubert Benício, Alfredo Carvalho e Flávio Kyoto (percussão e efeitos gerais); e Weslley Silva “Cicinho” (bateria).
“Cada vez mais queremos promover este intercâmbio entre artistas do Rio Grande do Norte e de outros estados. Trazer Dudu Nobre (RJ), esse sambista espetacular, é mais um grande sonho do Ribeira Boêmia que se realiza. E ter a oportunidade de apresentar novamente Liz Rosa, uma das nossas melhores e maiores intérpretes, hoje com projeção internacional, é sempre uma honra”, explica Leonardo Galvão, um dos produtores do Projeto Cultural.
Além da parceria com o Sesi Solar Bela Vista, onde as edições do Ribeira Boêmia acontecem, o evento conta com importantes apoios culturais, como da ART&C Comunicação Integrada; Sistema Fecomércio RN; Blog do BG; SUNLINE Viagens e Turismo; Holiday Inn Natal; KIA Dunas; Le Postiche; CAA – OAB RN; ABIH RN; Neutron; e IdentFIX.
Sobre Dudu Nobre
Um dos grandes talentos da música brasileira, Dudu Nobre ganhou, aos 5 anos de idade, o instrumento que o tornaria um ídolo: o cavaquinho. Em 2017, completou 18 anos de uma consolidada carreira, fazendo sua turnê pelo Brasil, tocando sucessos como “A Grande Família”, “No mexe mexe, no bole bole”, “Posso até me apaixonar”, “Goiabada Cascão”, “Tempo de Don Don”, “Chegue Mais” e “Estava Perdido no mar”, entre outros clássicos do samba. Além de intérprete, o sambista é também um consagrado compositor. Músicas como “Água da minha sede”, “Vou botar teu nome na macumba”, “Quem é ela” e “Pro Amor Render” são de sua autoria.
Tendo como grandes referências os músicos Almir Guineto e Martinho da Vila, seu último CD, intitulado “Ainda é Cedo”, possui 12 faixas, das quais nove são de autoria do Dudu com parceiros, entre eles Nei Lopes, Claudemir, Moises Santiago, Fernando Magarça, Roque Ferreira e Chiquinho dos Santos. O disco possui também novas versões de músicas consagradas, como “Centelha” (Nelson Rufino e Ivan Sólon), “Vôo de Paz” (Jorge Aragão e Zeca Pagodinho) e “As 40 DPs” (Gil de Carvalho).
Em seu novo DVD, que reúne em 26 faixas os melhores sambas-enredo de todos os tempos, Dudu Nobre resolveu se inspirar na Marquês de Sapucaí, onde foram eternizadas clássicas obras que já embalaram o Carnaval carioca. “É o meu terceiro DVD, o primeiro a ser gravado somente com sambas-enredo, fruto de uma megaprodução. Achei que levar o clima do Sambódromo para a Cidade do Samba seria uma maneira de criar um visual interessante e, ao mesmo tempo, fazer o público se sentir, através do cenário e dos sambas que cantei, na Avenida”, afirma o sambista, que ao longo dos 15 anos de carreira gravou 14 CDs.
Dos 26 sambas selecionados, alguns foram cantados por Dudu Nobre e convidados. O sambista fez dueto com os cantores Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Neguinho da Beija-Flor, Seu Jorge e Monarco.
Autor(a): Saulo de Castro