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RN tem as menores altas de combustíveis no Nordeste

26 JAN 2021

A informação é do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), que realiza levantamento de preços de combustíveis com base nos abastecimentos realizados nos 18 mil postos credenciados da Ticket Logo.

Segundo o IPTL, o Nordeste tem o litro mais caro de gasolina, se considerada a média da região. 

"Com alta de 1,79% em relação ao mês de dezembro, o valor médio por litro do combustível é de R$ 4,846. Alagoas é o estado que registra o maior preço, de R$ 4,963. Já a Paraíba, embora tenha a maior alta no início do ano, de 2,9%, apresenta o menor preço, de R$ 4,715", explica.

O RN se "destaca pelas menores altas entre quatro dos cinco combustíveis analisados pela Ticket Log. Os preços do diesel e do diesel S-10 subiram 1,5%, do etanol 0,2%, e da gasolina, 0,8%. Além do estado potiguar, o Ceará também registra aumentos abaixo de 1% em etanol, 0,8%, e gasolina, 0,9%".

Alta

Além da gasolina, Alagoas também registra o preço mais alto do diesel, R$ 4,014, e do diesel S-10, R$ 4,074. Já Pernambuco tem os menores valores médios por litro do diesel, R$ 3,762, do diesel S-10, R$ 3,781, e do gás natural veicular (GNV), R$ 2,969.

Se comparada às outras regiões do país, o Nordeste teve a maior alta no preço do etanol nos primeiros dias de janeiro. O aumento de 1,78% colocou o preço médio por litro do combustível em R$ 3,772.

O etanol é encontrado com o menor valor também na Paraíba, onde é comercializado a R$ 3,568. Mas o estado, a exemplo do que aconteceu com a gasolina no período, teve a maior alta de preços do combustível, de 4% em relação a dezembro. O Estado também concentra a maior alta para o diesel S-10 no território nacional, de 3,22%, com o combustível sendo encontrado a R$ 3,881. No Maranhão, o etanol tem o preço mais caro, R$ 3,986.

“Tanto a gasolina quanto o etanol aumentaram em todos os estados do Nordeste neste início de ano. Mas embora a região tenha a maior média por litro de gasolina, o combustível ainda compensa sobre o etanol nos nove estados, se pensado dentro da relação 70/30”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Autor(a): Eliana Lima



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