01 MAR 2025
Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN) acionou, nessa quinta-feira (27), a Advocacia-Geral da União (AGU), a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Tribunal de Contas da União (TCU) contra o presidente Lula da Silva pelo uso da cadeia nacional de rádio e TV “para propagar desinformação, realizar propaganda eleitoral antecipada, e por dano ao patrimônio público”.
Em pronunciamento na segunda (24), Lula afirmou que recebeu um "país destruído", ignorando que o Brasil, ao fim de 2022, ainda no governo Bolsonaro, registrou superávit de R$ 54,9 bilhões, inflação controlada e contas equilibradas.
O petista também sinalizou a intenção de veicular novos pronunciamentos a cada 15 dias. "Lula usa a TV pública para espalhar fake news e distorcer a realidade! Fala em país destruído, mas quem o afunda há mais de dois anos é o desgoverno do PT! Em razão disso, vamos à AGU, PGR e ao TCU exigir investigação por fake news, propaganda eleitoral antecipada e dano ao patrimônio público!", diz RM.
À AGU, questiona a coerência do órgão, que instituiu um "Ministério da Verdade" para, supostamente, combater desinformação, mas se mantém inerte diante de casos de fake news propagados por Lula, a exemplo da fala em transmissão oficial. Marinho cobra uma postura institucional do ministro da pasta, Jorge Messias, e pede a abertura de procedimento para investigar a disseminação de informações enganosas por Lula, que utiliza a estrutura do Estado para criar narrativas diante da realidade.
À PGR, pede investigação por improbidade administrativa e propaganda eleitoral antecipada, apontando que Lula tem utilizado redes de TV e rádio não para tratar de assuntos de interesse nacional, mas para reforçar sua imagem e atacar adversários políticos.
Ao TCU, pede que seja investigado o dano ao patrimônio público, em razão do uso de recursos públicos na produção de peça de propaganda e na transmissão oficial em rede nacional de rádio e TV. Cobra uma investigação sobre os gastos com produção e veiculação do pronunciamento de Lula e exige medidas para coibir o uso da estrutura estatal para fins políticos.
Autor(a): BZN