Em entrevista ao jornalista Cláudio Dantas, o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição, disse que o “STF virou um superpoder que tudo decide, de jazigo de cemitério à política de segurança pública!”.

Observa que a "separação dos Poderes foi atropelada e a democracia está em xeque”. Considera que o “Brasil precisa de um Supremo que respeite a Constituição, não que interprete, por conveniência e interesses, normas e legislações”. 

Afirma: “O Judiciário, através do CNJ e do próprio Supremo Tribunal Federal, tem invadido competências do Executivo e do Legislativo e de uma forma cada vez mais desassombrada”.

Continua: “Você assiste o Supremo Tribunal Federal discutindo o preço de jazigo de cemitério em São Paulo, de altura do muro na Cracolândia, da forma como é utilizada uma câmara corporal numa abordagem policial, a maneira como se combatem incêndios no Brasil, chegando ao detalhamento do número de brigadistas que precisam ser pregados em cada uma dessas contingências”.

Atenta sobre perigo iminente: “Essa política manicomunial, por exemplo, de que o CNJ determinou que assassinos, pedófilos, pessoas que causam dano à sociedade sejam simplesmente soltos porque não admitem a reclusão de doentes mentais que causam dano à sociedade.Então você tem um problema muito sério e nós estamos julgando essa semana a DPF que trata dessa intervenção que já dura quase quatro anos na política de segurança pública do Rio de Janeiro”.

Alerta: “Porções geográficas da cidade foram incorporadas pelo crime organizado”.

Finaliza dizendo que a Suprema Corte brasileira se “transformou em “delegacia de polícia que julga de briga de galo a problemas econômicos entre estados”.

Autor(a): BZN