14 SET 2025
A Polícia Federal registrou um marco em suas apreensões: o carro mais caro de sua história. Trata-se de um Rolls-Royce Phantom 2024, avaliado em cerca de R$ 11 milhões, recolhido durante as ações da Operação Cambota, que investiga fraudes bilionárias em descontos de aposentadorias e pensões do INSS.
O veículo pertence ao advogado Nelson Wilians, apontado como um dos investigados no esquema. Ícone absoluto da tradição britânica em automóveis de luxo, o Phantom carrega na dianteira a famosa escultura “Spirit of Ecstasy” e impressiona pela engenharia: motor V12 biturbo de 6,75 litros, capaz de gerar 571 cavalos de potência e 91,8 kgfm de torque.
A apreensão não chama atenção apenas pelo valor astronômico do carro, mas também pelo simbolismo. Em meio a uma investigação que envolve recursos retirados de aposentados e pensionistas, o Phantom aparece como um retrato do contraste entre ostentação e a realidade de quem foi prejudicado pelo esquema.
Com a operação, a PF não apenas ampliou o cerco sobre o patrimônio dos investigados, como também estabeleceu um recorde em sua história: nunca antes um automóvel de valor tão elevado havia sido retido pelo órgão.
Autor(a): BZN