25 AGO 2020
A notícia de que a Petrobras colocou os ativos no RN à venda deu o tom no horário das lideranças da sessão remota de hoje (25) na Assembleia Legislativa.
O primeiro a abordar o assunto foi o deputado Hermano Morais (PSB), que sugeriu uma moção da AL para tentar reverter sua decisão. “Foi uma posição pequena, mesquinha, e em prejuízo do RN e do povo potiguar”, considerou.
Hermano lembra que essa saída é temida há algum tempo. Relembrou que várias audiências públicas foram realizadas na Casa sobre o tema e que a própria diretoria da Petrobras já havia comunicado à governadora Fátima Bezerra que não deixaria o estado.
Tascou:
- Lamentável que aconteça poucos dias após presença do presidente Jair Bolsonaro, que foi tão bem recebido com pompa e circunstância. É ruim para o RN, que vem perdendo postos de trabalho. Terá um reflexo grave na economia potiguar, que já está sofrendo bastante nos últimos anos. Não podemos aceitar decisão de forma passiva.
O deputado Francisco do PT disse que tinha expectativa de um anúncio importante para o RN durante a visita do presidente Bolsonaro na última sexta-feira (21). Emendou: “Mas não foi dito nada. E pior que isso, é 3 dias depois recebermos um presente de grego, uma paulada na economia do RN, que é o anúncio da saída da Petrobras. Essa talvez seja a pior notícia que RN recebe nas últimas décadas. Isso poucos dias depois da visita do presidente ao Estado".
Autor(a): Eliana Lima
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