Com a entrada da 3R Petroleum no mercado onshore do Rio Grande do Norte, haverá a necessidade de empresas com expertise para atender à cadeia de suprimentos da companhia, cuja subsidiária é a 3R Potiguar. 

Durante reunião no Sebrae-RN, nesta quarta-feira (16), os executivos da empresa sinalizaram que desejam integrar as pequenas empresas locais nas operações da companhia e planejam uma parceria com a instituição para promover uma rodada de negócios com foco na ampliação do castrado de fornecedores. 

A 3R já mantém operações terrestres na bacia do Recôncavo Baiano e atividades offshore nas bacias de Campos (RJ) e do Espírito Santo. Com a compra de conjuntos de campos na Bacia Potiguar – Macau, Pescada, Areia Branca e Potiguar no Rio Grande do Norte e Fazenda Belém no Ceará – a empresa se torna uma das maiores operadoras do setor no Brasil e com a uma longa experiência de atuação com campos maduros na América Latina, mercado que somente agora se abre no Brasil. E por isso vai precisar ampliar a rede de fornecedores nesses estados, sobretudo no Rio Grande do Norte devido à execução desse pprojeto.

 

O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RN, Itamar Manso Maciel, afirmou que o Sebrae do Rio Grande do Norte tem toda a expertise para organizar e realizar a rodada de negócios, aproximando as micro e pequenas empresas da 3 R Petroleum. O diretor superintendente, José Ferreira de Melo Neto, lembrou que a instituição sempre foi defensora da abertura do mercado para produtores independentes de petróleo.  

“Desde 1995, o Sebrae-RN tem atuado para a abertura desse mercado para as operadoras independentes e hoje podemos ver esse esforço se concretizar. Vamos realizar essa rodada de negócios com muito prazer ”, afirma Melo.

A produção atual da 3R nos nove ativos chega a 45 mil barris por dia e os campos potiguares passam a respondar por 47% dessa produção, que deve atingir o pico de até 50 mil barris por dia. A meta da empresa é duplicar até 2025 a produção atual (cerca de 20 mil barris/dia) a partir de uma grande eficiência no custo de extração. “O óleo do Rio Grande do Norte é bem interessante. Aqui, é um bom lugar para se investir e trabalhar”, reconhece o presidente da 3R, Ricardo Savini.

Savini afirmou que os planos para a refinaria Clara Camarão ainda estão em aberto até o momento, porém, garante que é provável uma parceria com outras empresas para atuar no terminal, que até agora tem estado com a Transpetro. “Tudo está em aberto neste momento. Queremos as empresas locais participando como fornecedoras de forma competitiva”, diz o presidente da companhia.

A proposta de inserção das empresas potiguares foi levantada durante a reunião pelo conselheiro e ex-presidente do CDE do Sebrae-RN, Silvio Bezerra, que propôs uma reunião posterior com empresários da construção civil. Ideia que evoluiu para a formatação de uma rodada de negócios com empresas locais em parceria com o Sebrae do Rio Grande do Norte.

Fonte: Agência Sebrae RN