A Sexta-feira Santa marca um dos momentos mais profundos da tradição cristã: o sacrifício de Jesus Cristo, que aceitou a dor e a morte na cruz como um gesto de amor e redenção pela humanidade. Para os fiéis, essa data simboliza não apenas sofrimento, mas a esperança de vida eterna e o chamado à compaixão, ao perdão e à transformação interior.

Mesmo diante de um sacrifício tão grandioso, entretanto, muitos ainda não compreendem o verdadeiro sentido desse ato. Enquanto multidões enchem igrejas, cultos e missas, grande parte se esquece de colocar em prática os mandamentos que Jesus ensinou, vivendo uma fé que, muitas vezes, se resume a rituais, mas não se traduz em atitudes.

Além disso, não são poucos os que chegam a desdenhar ou desprezar o sacrifício de Cristo, ignorando a mensagem de amor ao próximo, humildade e respeito à vida que essa data deveria inspirar. A Sexta-feira Santa, mais do que um feriado ou uma cerimônia, é um convite à autocrítica e à coerência: lembrar que seguir Jesus vai muito além de estar presente no templo, é viver, diariamente, de acordo com seus ensinamentos.

Autor(a): BZN