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Sobreviventes da tragédia com jatinho na Bahia, Marie Cavelan e Constantino festejam a vida: nascimento da filha Maria Antônia

31 MAI 2022

Foto: Instagram

Um grupo de jovens abastados de São Paulo viajara feliz para mais um fim de semana dos sonhos na Península de Maraú, no baixo sul da Bahia, no 14 de novembro de 2019. O pouso, aparentemente foi tranquilo, mas dava início ao que seria uma tragédia.


O bimotor Cessna 550 desceu de um céu limpo e claro e, quando parecia prestes a tocar a pista de 1 km de extensão, ouviu-se um estrondo – os vidros da cabine de comando estouraram, a aeronave começou a chacoalhar, o trem de pouso espatifou-se, os passageiros começaram a gritar. O jato tinha pousado antes da cabeceira da pista, arrastou-se por cerca de 200 metros sobre uma área de terra e grama. 


O empresário Marcelo Constantino, então  com 29 anos, neto do fundador da Gol, sentado na poltrona ao lado da porta, percebeu uma língua de fogo, que deveria sair da parte inferior da aeronave, e se projetava entre a porta e a asa do aparelho. Ele imediatamente destravou o cinto de segurança, abriu a porta do jato e deparou-se com uma bola de fogo. Houve mais gritos de pânico. 


Em atitude impulsiva, saltou do avião e saiu, tentando esquivar-se das muitas chamas. Depois, Eduardo Mussi, com 33 anos, saltou da aeronave. Atrás dele, saltou Marie Cavelan, que a exemplo do namorado, também correu tentando desviar das labaredas. 


Após, saiu Maysa Mussi, 32 anos, mulher de Eduardo. Quase ao mesmo tempo, saltaram o piloto de Stock Car Tuka Rocha, 36 anos, e o empresário Eduardo Elias, 38 anos, que correu segurando o filho pequeno no colo. O piloto Aires Napoleão Guerra, 66 anos, e o copiloto, Fernando Oliveira Silva, 26 anos, saíram pelo para-brisa da cabine, cujos vidros tinham se estilhaçado. Todos se queimaram.


A bela Marcela, 37 anos, mulher de Eduardo Elias, não conseguiu escapar e a aeronave foi tomada pelo fogo e explodiu. Ela foi a primeira vítima fatal.


Depois, partiram o copiloto, Fernando Oliveira Silva, Tuka, Maysa e a criança, 6 anos.


Tempo que arvora


No hospital, Marcela e Marco Constantino passaram por inúmeros procedimentos. Depois de 51 dias sem se ver, no dia 5 de janeiro de 2021, houve o emocionante reencontro surpresa (como mostra o vídeo abaixo), no centro cirúrgico do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.


Foram 51 dias sem se tocarem. Ela saindo de uma cirurgia, ele entrando para mais uma. 


Também entre os sobreviveram, Eduardo Mussi, marido de Maysa, e o piloto Aires Napoleão. Todos os sobreviventes passaram por diversas cirurgias. Todos tentam retomar a vida em casa.


E esta semana, Marie e Marco celebram o presidente divido com a chegada da saudável herdeira!


Nossos votos de imensa felicidades!






Autor(a): Eliana Lima



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