Durante coletiva de imprensa em Mar-a-largo, a primeira desde que foi eleito presidente dos EUA, nesta segunda-feira (16), Donald Trump defendeu elevar tarifas para produtos estrangeiros, em resposta a países que taxam as exportações americanas. 

Anunciou que haverá redução de 15% da taxa de impostos sobre  empresas que fabricam os seus produtos na América e desburocratização para abertura de empresas. Considerou que os cortes de impostos será histórico para famílias, empresários e  trabalhadores Estadunidenses.

Sobre tarifas elevadas citou Brasil e Índia. Afirmou: "Quem nos taxar, taxaremos de volta. Tarifas farão nosso país rico". 

Reforçou: “A Índia taxa muito, o Brasil nos taxa muito. Se eles querem nos taxar, tudo bem, mas vamos taxa-los da mesma forma”.

Questionado sobre o impacto inflacionário que a imposição de novas tarifas pode implicar, Trump respondeu que no primeiro mandato elevou uma série de tarifas e o movimento não aumentou a inflação. 

Também ressaltou outras medidas de seu antigo governo, especialmente os cortes de impostos. Sobre as relações com a China, fez uma série de elogios ao líder Xi Jinping, ainda que não tenha confirmado a presença do chinês em sua posse. 

Disse que existe entre ambos uma boa relação quando estavam no poder, mas a pandemia alterou a situação. Por sua vez, disse que Jinping é um amigo, e que "China e EUA podem resolver todos os problemas do mundo". 

O republicano anunciou que o Softbank fará investimento de US$ 100 bilhões nos EUA ao longo dos próximos quatro anos, demonstrando confiança no seu mandato.

Autor(a): BZN