26 ABR 2019
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em vigor a partir de agosto de 2020 no Brasil. Foi estipulado, a partir da sua sanção, em 2018, prazo de 18 meses para as empresas adequarem-se.
Um dos pontos é a proibição da coleta e do uso dos dados pessoais sem permissão. Além disso, é possível revogar eventual permissão e até mesmo solicitar informações sobre como os dados estão sendo utilizados e para quê.
As multas para as empresas que não cumprirem o regulamento podem chegar a 2% do último faturamento.
A curitibana ROIT Consultoria e Contabilidade, por exemplo, prepara-se para se enquadrar às novas normas.
Já investiu R$ 500 mil na implantação de softwares e contratação de consultorias especializadas para deixar todos os processos e tecnologias compliance com a lei.
CEO da FastHelp – empresa de soluções na área de Segurança da Informação e Infraestrutura de Rede e Telecomunicações -, Paulo Ribeiro explica sobre a nova lei:
- A LGPD vem para regulamentar as atividades de todas as organizações, públicas ou privadas, que tratam de dados pessoais de usuários coletados em meios físicos ou digitais. A intenção da lei é garantir ao usuário mais privacidade e controle sobre seus dados, a fim de evitar mau uso por parte de terceiros.
E explica:
- É possível definir o firewall como uma porta de entrada e saída entre uma rede de computadores e a internet. Ele funciona como uma espécie de ‘catraca’ que controla os acessos e permite que apenas os usuários e aplicações autorizadas possam se comunicar entre si, mediando a troca de dados entre uma rede externa (internet) e uma rede interna (no caso, a rede de computadores da ROIT).
Atenta:
- Com o DLP (Data Loss Prevention) é possível monitorar e bloquear o compartilhamento de arquivos, realizar o controle de impressão e ter total rastreabilidade dos arquivos.
Relembrando
Em março de 2018, houve vazamento de dados envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica, quando informações dos perfis de 87 milhões de pessoas, de diversos países, foram compartilhados sem permissão e usados indevidamente.
Desses, mais de 443 mil eram de usuários brasileiros. Três meses depois houve um outro vazamento também envolvendo essa rede social e o NameTests, site especializado em testes online, quando 120 milhões de usuários tiveram suas informações pessoais em risco.
Autor(a): Eliana Lima
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