O júri do caso de difamação entre os atores Johnny Depp e Amber Heard durou mais de um mês de depoimentos em tribunal da Virgínia, nos Estados Unidos.

E hoje (1°), enfim, chegou ao veredito. O júri considerou que Heard difamou seu ex-marido em um artigo do Washington Post de 2018, dizendo ter sido vítima de violência doméstica.

As afirmações de Heard foram consideras falsas e difamatórias porque tratavam especificamente de seu relacionamento com Depp. O ator será indenizado em US$ 15 milhões (cerca de R$ 24 milhões).

E o júri também rejeitou as alegações de difamação de Heard contra Depp, ao afirmar que não foram comprovadas.

Em tempo 

O júri concluiu que Depp difamou Heard - mas por meio de seu advogado, Adam Waldman, e apenas em uma das três acusações. Ela receberá US$ 2 milhões em indenização.

Mútuo 

Ex-conselheira matrimonial de Heard e Depp, a psicóloga clínica Laurel Anderson descreveu a relação entre Heard e Depp como “abuso mútuo”.

Durante depoimento, ela considerou a existência de um relacionamento instável, com ambas as partes ameaçando sair das sessões em meio a brigas raivosas, é que Heard era frequentemente a instigadora das brigas.

Disse que Johnny Depp se manteve "sob controle" por décadas antes de conhecer Heard e não se envolveu em atos de violência com suas ex-parceiras. "Com Heard, foi como um gatilho. Eles se envolveram no que eu considerei ser um abuso mútuo".

Autor(a): Eliana Lima