22 MAR 2025
O Supremo Tribunal Federal (STF) foi alvo de dois atos de vandalismo marcados pelo uso de tinta vermelha em diferentes ocasiões.
O primeiro ocorreu no dia 5 de dezembro de 2016, quando dois homens ainda não identificados jogaram tinta vermelha na estátua do STF. A mesma em que a cabeleireira Débora Rodrigues, 38 anos, teve condenação de 14 anos de prisão pedida pelo ministro Alexandre de Moraes por ela ter pichado frase do ministro Roberto Barroso com batom.
Além disso, os dois arremessaram uma boneca ensanguentada, em protesto contra a decisão da Corte que descriminalizou o aborto até o terceiro mês de gestação. As câmeras de segurança registraram o ato, e a Polícia Federal realizou perícia no local para tentar identificar os responsáveis. Entretanto, não há registros de que tenham sido identificados ou punidos.
O segundo vandalismo aconteceu no dia 24 de julho de 2018, quando cerca de 30 manifestantes lançaram bexigas cheias de tinta vermelha contra uma das entradas do STF. O grupo também espalhou cartazes representando a Constituição Federal, a Carteira de Trabalho e a Petrobras. Durante o protesto, que durou cerca de cinco minutos, os participantes gritaram “Lula livre” e deixaram os materiais no chão do Salão Branco, por onde os ministros passam para ir às sessões. Testemunhas relataram que os manifestantes fugiram rapidamente em vans, impossibilitando a identificação imediata dos envolvidos.
Em ambos os casos, o STF informou que medidas de segurança foram reforçadas e que imagens foram coletadas para investigação. Contudo, não há registros públicos indicando que os responsáveis tenham sido formalmente identificados ou penalizados.
Entenderam?
Autor(a): BZN