13 OUT 2024
No início da noite do 11 de dezembro de 2001, o já famoso publicitário Washington Olivetto foi sequestrado. Estava com 50 anos. O carro que o levava para casa, em Higienópolis, São Paulo, foi parado numa falsa blitz da Polícia Federal.
Na verdade, era um grupo formado por ex-guerrilheiros chilenos, colombianos e argentinos. O motorista foi agredido e OIivetto transferido para outro carro e levado para um imóvel no Brooklin, na zona sul da capital paulista.
Passou 53 dias em um quarto de um metro de largura por três metros de comprimento, sem janelas ou entrada de luz, onde tinha de fazer as necessidades em uma lata de lixo. Depois de ser libertado, ele disse que foi agredido inúmeras vezes. Os sequestradores queriam um resgate de R$ 10 milhões, que nunca foi pago.
Sua libertação ocorreu em fevereiro de 2002, quando o morador de uma chácara Serra Negra, no interior do estado, desconfiou dos inquilinos e chamou a polícia. Os agentes foram até lá e prenderam seis pessoas. O refém, no entanto, não estava lá, mas se encontava o líder da quadrilha, Maurício Norambuena, ex-guerrilheiro chileno, militante do Partido Comunista do Chile.
Norambuena então fez um acordo com a polícia para facilitar a liberação de Olivetto. O sequestrador contactou os encarregados do cativeiro de um telefone público e avisou ao grupo que estava preso. Os comparsas, então, abandonaram o local.
Sozinho na casa, Olivetto começou a gritar por socorro. Duas vizinhas ligaram para a polícia, que chegou ao local e libertou-o.
Foi um dos sequestros, assim como o do saudoso empresário Abílio Diniz, que mais causaram apreensão e comoção no Brasil.
Autor(a): BZN
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