Viraliza nas redes o drama da balconista e influencer Mariana Michelini, 35 anos, que sofre as marcas da consequência de procedimento estético que fez durante o confinamento da pandemia de covid.

No final de 2020, ela fez harmonização facial com uma profissional de Matão (SP), onde mora. Em vez da esperada beleza, veio o sofrimento de inchaços e dores.

Mariana, então, descobriu que o produto utilizado foi, em vez de ácido hialurônico, PMMA (polimetilmetacrilato), uma substância plástica de caráter permanente. Situação tal que foi necessário retirar o lábio superior. Somente três anos depois, ela começou o processo de reconstrução do seu rosto.

Segundo Mariana, que conta sobre o drama vivido nas redes sociais, a profissional que realizou o procedimento conseguiu na Justiça uma ordem judicial que a impede de mencionar o nome e a profissão da autora. Diz que quando chegou na clínica já estava tudo pronto nas seringas e ela assinou nada.

Conta que nos primeiros seis meses esteve bem e até conseguiu mais trabalhos por conta do resultado. Até a reação começar. Desde então ela vive em função de recuperar o rosto e alertar sobre os riscos que procedimentos estéticos, se não forem adequados, podem acarretar.

O uso do PMMA para fins estéticos, apesar de liberado pela Anvisa, não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A venda não é restrita, o que proporciona a profissionais não médicos a se fazer aplicações.

Autor(a): BZN