Saúde

Anvisa autoriza importação de Covaxin e Sputnik para seis estados. RN fora da lista

05 JUN 2021

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O RN não está entre os estados nordestinos que obtiveram autorização da Anvisa para importar, ainda que sob determinadas condições, as vacinas Covaxin e Sputnik V, contra covid-19. 

A Anvisa autorizou a importação de acordo com o quantitativo equivalente a 1% da população de cada um aprovado. A Bahia foi autorizada a importar 300 mil doses; o Maranhão, 141 mil; Sergipe, 46 mil; Ceará, 183 mil; Pernambuco, 192 mil, e o Piauí a 66 mil doses.

Segundo a Agência Brasil, a decisão foi tomada por 4 votos a 1 em reunião da diretoria do órgão que durou cerca de sete horas, ontem (4). Informa que a “Anvisa não autorizou o uso emergencial das vacinas, mas apenas a utilização de quantitativos específicos sob condições controladas”.

O pedido de importação da Covaxin foi feito pelo Ministério da Saúde, que havia solicitado inicialmente autorização para trazer 20 milhões para o Brasil. A Anvisa já havia negado o pedido em votação anterior, mas reviu a posição após a fabricante indiana Bharat Biotech implementar adequações na linha de produção.

A vacina russa Sputnik V também teve pedido anterior de importação, feito por estados do Nordeste, negado pela Anvisa em abril. A agência decidiu agora emitir a autorização após ter feito novas inspeções em fábricas na Rússia e ter recebido novos documentos por parte dos estados requerentes.

A agência informou que “vai analisar os dados de monitoramento do uso da vacina para poder avaliar os próximos quantitativos a serem importados”.

Os estados ficam responsáveis por monitorar as condições de utilização da Sputnik V dentro de um estudo de efetividade. A Anvisa destacou que pode suspender a importação e aplicação da vacina caso o pedido de autorização de uso emergencial no Brasil seja negado.

Continua a ABr:

No caso da Covaxin, vacina de origem indiana, foi autorizada a importação e aplicação de 4 milhões de doses. Os imunizantes deverão ser aplicados sob condições estritas, que incluem análise laboratorial pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fundação Getulio Vargas (FGV), e novos testes de efetividade, entrou outros pontos.

Em tempo

O BZN perguntou ao Estado o motivo do RN não estar na lista de autorização, mas até o momento não obteve resposta.

Autor(a): Eliana Lima



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