Primeiro futebolista croata a vencer a Bola de Ouro (2018), Luka Modric, que defende o Real Madrid, repassou a bola ontem (2) para o argentino Lionel Messi, no palco do Théâtre du Châtelet, em Paris.

É a sexta Bola de Ouro de Messi. A primeira ganhou aos 22 anos de idade, em 2009. Desde então ficou revezando o prêmio do o português Cristiano Ronaldo, até aparece Luka para quebrar a hegemonia dos dois.

E a bola retorna ao quadro de muitos prêmios de Messi. E já começam as expectativas para quem o argentino entregará a bola em 2020.

No repasse do ouro, o croata disse que “desporto e futebol não são apenas sobre ganhar, são também respeito pelos companheiros e equipe e rivais”.

No seu discurso, Messi agradeceu “a todos os jornalistas” que votaram nele, aos “companheiros no clube e na seleção”. Lembrou de quando recebeu a primeira Bola de Ouro, também em Paris, e revelou que “era impensável” o que estava vivendo. Hoje tem 32 anos.

E comparou o sexto troféu a um “momento totalmente diferente, muito especial na minha vida pessoal, com a minha mulher e os meus três filhos”. Disse que durante todo esse período nunca deixou de sonhar e de crescer.

Destacou:

Tenho consciência da idade que tenho e que estes momentos sabem muito melhor, pois o final de carreira começa a aproximar-se, mas ainda tenho vários anos pela frente, apesar de passar tudo muito rápido. Quero continuar a desfrutar do futebol, juntamente com a minha família, os meus adversários e os meus companheiros de equipa.

Para Messi os “prêmios individuais são um reconhecimento lindo, mas são sempre secundários, o importante são os objetivos do grupo e é isso que tento alcançar a cada ano, preparando-me para lutar por tudo”.

Afirmou que se orgulha de fazer “parte desta história, da história do meu clube, o qual tanto amo, e ser um dos melhores do mundo”.

 

Autor(a): Saulo de Castro