02 JUL 2020
Diante da autorização da retomada das atividades econômicas no RN, de forma gradual, líderes empresariais chamam a atenção para novas perspectivas diante do cenário de pandemia.
Alertam que o novo cenário exigirá um acompanhamento frequente, avaliações constantes e o diálogo sobre medidas complementares com as diversas esferas de governos.
Diretor 1º tesoureiro da Fiern e presidente da Comissão Temática do Meio Ambiente (Coema), Roberto Serquiz destaca:
- É prematura uma opinião definitiva sobre resultados com base no que possamos ter observado nestes primeiros dias de reabertura. Afinal o plano é gradual e vai acontecendo dentro de uma avaliação dia a dia. Mas podemos afirmar que havia, sim, uma necessidade de um ponto de partida para esse reinício, até por uma questão motivacional para quebrar a incerteza sobre o momento do reinício, para acabar com e a ansiedade.
Atenta:
- A reabertura tem este ponto que vejo como positivo. Temos um problema grave de saúde pública, mas, na mesma proporção, na questão econômica. E considero que a importância deste reinício está neste valor como novo ponto de partida, para começar a dar esta esperança de forma real.
Informa que a indústria estava funcionando parcialmente em função de uma redução da procura, provocada pelas restrições na atividade comercial. Lembra que os produtos só podem voltar a ser comercializados no ritmo anterior à pandemia, se houver uma recuperação dos mercados. “Caiu a produção muito mais em função do mercado, de redução da demanda”.
Sobre os protocolos, explica que indústria já tinha adotado as medidas recomendas para as quais teve o apoio do Sesi e do Senai.
Diretor de Inovação do Sistema Fiern, Djalma Barbosa Júnior fala sobre observar a adaptação:
- É importante, para a empresa, ver o nível de endividamento e como está a questão do faturamento na atual circunstância, porque esses protocolos são intensos e exigem investimentos. “Por isso, a análise desse aspecto financeiro, cada empresa deve fazer com muita atenção e cuidado.
Acrescenta
- Há atividades industriais que não pararam e que já vinham adotando seus protocolos. A nossa atividade, por exemplo, desenvolveu protocolos internos para assegurar segurança ao colaborador, mas também para o consumidor final. Empresas que vão retomando vão precisar desse mesmo cuidado de bioprevenção, com mecanismo para preservar a saúde.
Mais
- Outra questão é saber o que a empresa aprendeu neste período no aspecto das pessoas, se o home office funcionou, por exemplo. Então, deve avaliar se há necessidade de redesenhar organograma, repensar a estrutura organizacional, seus talentos e capacidade de inovação.
Autor(a): Eliana Lima