O Brasil avançou três posições na edição 2020 do Anuário de Competitividade Mundial (World Competitiveness Yearbook - WCY), elaborado pela escola Suíça IMD (International Institute for Management Development). 

Passou a ocupar a 56ª posição no ranking. Este é o quarto ano consecutivo em que o País apresenta ganhos de competitividade. 

Evolução tímida, ainda permanece entre os países menos competitivos do mundo. No Brasil, a Fundação Dom Cabral é responsável pelo estudo, incluindo as análises locais. Ao todo, o IMD analisa a posição de 63 nações.

Ãh-rã

Ao contrário do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, também países do Brics, não registraram avanço em 2020.

Gigante

Pelo segundo ano consecutivo, Singapura ocupa o topo do ranking.

Após, aparecem Dinamarca e Suíça, posições antes ocupadas por Hong Kong e Estados Unidos. Enquanto a Dinamarca apresentou um ganho de 6 posições, os EUA caíram 7, ocupando agora a 10ª posição. Destaque positivo é atribuído também à Estônia, que subiu 7 posições e assumiu a 28ª colocação, e à Grécia, que subiu 9 posições e assumiu a 49ª colocação.

Eita

Pela primeira vez em cinco anos os EUA não se encontram entre os top 5, ocupando a 10ª colocação, com perda de sete posições.

Embate

O ranking captura os problemas que a economia global experimentou em 2019, como os atritos comerciais entre os Estados Unidos e a China.

Análise

Publicado desde 1989, o Relatório Internacional de Competitividade do IMD é baseado em quatro pilares: (1) Desempenho Econômico, (2) Eficiência do Governo, (3) Eficiência Empresarial e (4) Infraestrutura

Para o Brasil

Diretor do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC e responsável pelo capítulo Brasil do ranking de competitividade, o professor Carlos Arruda considera:

- Uma evolução mais significava do Brasil no ranking requer reformas e reestruturações nos ambientes político e socioeconômico. Desta forma, seriam garantidas condições estáveis e favoráveis à competitividade do país." O Professor completa que "Sistemas eficazes de saúde e educação, juntamente com a proteção do meio ambiente, são fatores fundamentais na condução das tendências de competitividade.

Onde cresceu

A evolução de três posições em relação a 2019 está em ligeiros avanços nos pilares considerados: o país subiu uma posição no desempenho econômico (da 57ª para a 56ª), na eficiência do governo (da 62ª para a 61ª) e na infraestrutura (54ª para 53ª). O ganho mais significativo se deu na eficiência dos negócios, subindo da 57ª para a 47ª posição.

Autor(a): Eliana Lima