Economia

Casais jovens aquecem mercado imobiliário potiguar em busca da casa própria

15 JUN 2021

Foto: Reprodução

“Quem casa, quer casa”. Essa continua sendo uma premissa muito desejada por casais que planejam construir uma família. É o caso dos potiguares Kaio Cavalcante, de 29 anos, e Pedro Igor Martins, de 25 anos. Os dois dividem a vida há cinco anos e, no último mês de fevereiro, após muitas pesquisas e planejamento, o casal tirou do papel seu maior desejo. “Vivíamos de aluguel e o sonho da casa própria sempre foi partilhado. Essa foi a melhor coisa que podíamos ter feito”, diz Kaio.

Para especialistas, a realização do sonho da casa própria ao longo dos últimos anos tem sido um objetivo cada vez mais concretizado. Investimento financeiro é uma das características que tem favorecido o aquecimento do mercado imobiliário nacional e local. “Em vez de alugar, muitas pessoas preferem adquirir um imóvel por ter um melhor custo-benefício”, avalia o analista imobiliário, Rafael Matheus.

As linhas de crédito existentes no mercado também impulsionam o setor, que respira em meio à pandemia. Segundo o Termômetro Imobiliário do 1º trimestre de 2021, divulgado pelo GRI Club e Brain Inteligência Estratégica, sendo essa última a mais representativa empresa de pesquisas e estudos de mercado imobiliário no Brasil, revela que a tendência para os próximos 12 meses é de forte crescimento. A pesquisa esclareceu ainda que essa perspectiva está relacionada com o recorde de crédito imobiliário concedido para as famílias com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ao longo de 2020 e no primeiro bimestre de 2021.

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma das opções de crédito usado por quem quer tirar a casa própria. Casados há cinco meses, Emanuel Rodrigo, de 20 anos, e Ketlyn Francibele, de 19 anos, adquiriram um imóvel no último mês de março. Ele militar e ela estudante de fisioterapia, compraram uma casa duplex a partir do FGTS. “Por ter mais espaço que um apartamento, investimos em uma casa. Estávamos esperando algo que fosse nosso e sabíamos que aluguel não seria a melhor opção”, conta Emanuel.

Apesar das facilidades apresentadas atualmente pelo mercado, Rafael Matheus explica que, além de buscar as menores taxas de juros, os casais precisam de planejamento para não “apertar” o orçamento familiar. “Rever as finanças, poupar, pedir auxílio de um especialista, fazer simulações, avaliar os custos de vida na região onde pretende morar são algumas das alternativas para conquistar a casa própria”, explica o analista imobiliário, que também é co-fundador da Kacutus Hub, construtora e incorporadora de empreendimentos como YBY Natureza e Condomínio Residencial Jardine, em Parnamirim, na Grande Natal. 



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