A informação é do Estadão. Segundo o jornal, os comandantes das Força Armadas do Brasil desistiram de renunciar aos postos antes da posse Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB).

O pedido de desistência teria sido feito pelo futuro ministro da Defesa, José Múcio, que negociou recuo para evitar cenário de ‘hostilidade política’; e que a saída antecipada quebraria tradição e poderia configurar politização da cúpula das Forças.

Assim, os atuais comandantes-gerais das vão transmitir os comandos em cerimônias separadas a partir de janeiro de 2023, após a posse de Lula. 

Também fala-se que a desarticulação da mudança antecipada foi provocada por causa do risco de isolamento na Força Aérea, diante do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior, ter desmarcado a passagem de comando que já organizava em Brasília para o dia 23 de dezembro e reagendada para 2 de janeiro.

Os comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Marinha, almirante Almir Garnier, não haviam escolhido uma data. 

Em tempo

Lula convidou os futuros comandantes selecionados por José Múcio para um primeiro encontro nesta sexta-feira (16)

De acordo com o Estadão, o presidente diplomado dirá para os comandantes acabarem com atos em frente aos quartéis como 1ª ordem às Forças. 

Autor(a): Eliana Lima