Como definir essas novas declarações de Lula sobre a guerra entre Hamas e Israel?

Primeiro que as “alsas-deltas” - termo que ele sequer sabe pronunciar corretamente - jamais chegaram a Tel Aviv, que fica a cerca de 63 km do sul de Israel, onde o Hamas cometeu o segundo maior massacre sofrido pelos judeus após o holocausto.

E não houve uso de “asa-delta”, mas sim parapentes motorizados, veículos, explosivos, escavadeiras e até barcos para os locais litorâneos, numa ação simultânea com um exército terrorista de cerca de 3 mil monstros. E não brinquedos improvisados.

Ao perguntar qual pretexto Israel usa para a continuidade da guerra contra o Hamas, que tem sua base instalada em Gaza, Lula promove mais um vexame histórico e revela sua total ignorância e despreparo. O presidente brasileiro desconsidera que o Hamas ainda mantém ainda em cativeiro 55  israelenses, embora Israel acredite que 32 deles já estejam mortos.

Despreza que os massacres no 7 de outubro de 2023 deixaram mais de 1,2 mil mortos em Israel, com impacto especialmente brutal sobre crianças e mulheres. Pelo menos 37 menores de idade foram mortos, muitos com extrema violência. Casos emblemáticos incluem o do bebê Mila Cohen, de 9 meses, assassinado a tiros em um abrigo, e os irmãos Kfir Bibas (9 meses) e Ariel (4 anos), sequestrados e posteriormente declarados mortos em cativeiro. Relatos confirmados apontam que algumas crianças foram queimadas vivas, baleadas à queima-roupa ou mortas ao lado dos pais, sem qualquer possibilidade de fuga ou defesa.

Minimiza casos graves de abuso sexual contra mulheres israelenses, tanto durante o ataque quanto em cativeiro. Algumas vítimas foram estupradas antes de serem assassinadas, segundo exames forenses e testemunhos de sobreviventes. Jovens capturados foram filmados sendo humilhados publicamente, arrastados pelas ruas sob insultos e espancamentos, em vídeos divulgados como forma de propaganda.

Desconsidera que 251 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza. Entre elas, 148 foram libertadas com vida, seja em trocas de reféns, resgates pelas Forças de Defesa de Israel ou durante a trégua firmada no fim de 2023. Até agora, 51 corpos de reféns foram recuperados, muitos por meio de operações militares. Há registro de pelo menos 74 reféns mortos. Lula trata como se a situação dessas vidas humanas não fosse motivo urgente e imediato de condenação. 

Lula citou seus “anos de escolaridade” para justificar suas opiniões, mas a verdade é que ele só completou o ensino fundamental. Se isso não o preparou para compreender a gravidade dos fatos, o contexto histórico e a geopolítica mundial, a falha é dele.

Ao optar pela ignorância máxima, Lula envergonha o país e presta um desserviço moral e político ao povo brasileiro, além de desrespeitar a memória das vítimas desse massacre brutal. Há que se bradar pela devolução dos reféns para o fim do sofrimento do povo de Israel e dos palestinos inocentes  usados como escudos humanos pelos terroristas do Hamas.

Autor(a): BZN