Os presídios federais têm vigilância 24 horas, presencial e remota. 

Mesmo assim, dois presos conseguiram fugir sem serem notados da unidade de segurança máxima em Mossoró (RN, por um buraco no teto da cela, provavelmente.

A Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça (Senappen), responsável pela administração do sistema penitenciário, acredita que as obras que ocorrem no prédio podem ter favorecido a fuga de Rogério da Silva Mendonça, 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34, apontados como integrantes do Comando Vermelho (CV). Na unidade está preso o líder da facção que nasceu no Rio, Fernandinho Beira-mar.

Trata-se nada menos que a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que atualmente conta com cinco unidades: RN, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Distrito Federal.

Os prisioneiros do sistema ficam em celas individuais de aproximadamente 7m², com cama, escrivaninha, banco e prateleiras em alvenaria, além de banheiro com sanitário, pia e chuveiro.

Quando um detento chega ao presídio, passa os 20 primeiros dias em uma cela do isolamento que tem aproximadamente 9m², sem espaço para banho de sol individual.

Os presos recebem atendimento de uma equipe multidisciplinar com médicos, psiquiatras, psicólogos, dentista, enfermeiros, assistente social. A rotina alimentar é composta por seis refeições diárias: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.

Na fase de adaptação, o interno conhece seus deveres e direitos dentro de uma unidade federal. Somente advogados constituídos podem visitar o detento nesse período de inclusão.

Autor(a): BZN