20 MAR 2025
Durante a Operação Torniquete, realizada pela Polícia Civil na comunidade Vila Aliança, zona oeste do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (20), o helicóptero da equipe tática em sobrevoo foi atacado com rajadas de tiros por criminosos que abriram fogo contra a aeronave da corporação, atingindo o copiloto Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, com um tiro na cabeça.
Mesmo ferido, o piloto da aeronave conseguiu realizar um pouso de emergência em um campo de futebol no bairro de Bangu, evitando uma tragédia ainda maior. O policial foi socorrido às pressas e encaminhado ao Hospital Municipal Miguel Couto, onde seu estado de saúde é considerado gravíssimo. A Polícia Civil pede doações de sangue para ajudar no tratamento do agente.
A operação tinha como alvo uma quadrilha especializada em roubos de vans na região. Durante a incursão, criminosos ergueram barricadas para dificultar o avanço das forças de segurança. O ataque ao helicóptero reforça a crescente ousadia dos grupos armados, que desafiam as autoridades em territórios dominados pelo tráfico.
O governo do RJ alerta que os ataques ousados às forças policiais ficaram intensificados após a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 635, conhecida como “ADPF das Favelas”, que restringe operações policiais em áreas de favelas no estado. Trata-se de uma proposta em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) sob a justificativa de reduzir a letalidade policial no Rio de Janeiro e acatada pelo STF.
Ou seja: a morte de policiais encurralados pelo crime pode, né?
Autor(a): BZN