Esportes

Corrida indoor é alternativa para atletas que preferem a segurança de um espaço fechado

06 DEZ 2022

Foto: Divulgação

A corrida é uma atividade física acessível, prática e efetiva para colocar o corpo todo em movimento. Mas ultimamente, diversos fatores têm promovido a saída dos corredores das ruas e os levado para dentro das academias. Entre questões associadas à segurança, conforto e comodidade, profissionais da educação física garantem que não há perda na qualidade da atividade independente do local em que ela é praticada. 

A potiguar Maria Amélia Chaves é arquiteta, advogada e nutricionista. Com tantas ocupações e com uma rotina de estudos puxada para manter as três formações, ela foi uma das que trocou a corrida de rua pela praticidade das esteiras assim que começou a treinar na academia Bodytech Tirol, em 2015, e afirma que não se arrepende dessa mudança. “Depois que comecei a corrida indoor eu pratico corrida na rua raramente, só em determinados eventos”, explica. 

Praticidade e segurança são duas das palavras que mais ouvimos quando falamos sobre a corrida nas esteiras. Como Maria Amélia descreve: “na rua eu precisava ficar atenta ao terreno para evitar acidentes, o que não é necessário na esteira. Eu acredito que a corrida indoor também é ótima para quem está começando, pois dá para desenvolver as habilidades de corrida em uma plataforma segura”.

Ter em um painel na sua frente o controle de velocidade, quantos quilômetros já foram percorridos e quantas calorias já foram gastas em um ambiente com segurança e protegido de questões climáticas é um conforto que quem experimenta não deseja abrir mão. A boa notícia é que nada é perdido ao correr em um ambiente fechado ao invés de um ambiente aberto. Segundo o profissional da educação física André Alvares Fernandes, personal na Bodytech Tirol, o treino indoor é, na verdade, mais seguro.

“Uma vantagem da corrida indoor para novatos na prática é poder ter acompanhamento próximo do profissional que está orientando, e a possibilidade de possíveis correções na postura, na passada ou na mecânica dos braços”, destaca André. Então, os principiantes na prática já sabem: vale à pena começar com as esteiras para depois, caso queiram, encarar os obstáculos das ruas.

Autor(a): Marcos Pinto



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