05 NOV 2020
Depois de meses seguidos com os parceiros, em uma rotina que não estavam acostumados, muitos se viram mergulhados em tédio e insatisfação.
Uma das saídas encontradas foi a traição, prática que causou efeitos em longo termpo para os brasileiros: mais de 70% dos casados que tiveram caso amoroso (affaire) pretendem mantê-lo depois que a pandemia acabar.
É o que apontam dados do estudo “Amor além do isolamento”, realizado pelo Ashley Madison, plataforma de realcionamentos extraconjugais que tem nada menos que mais de 65 milhões de usuários em todo o mundo desde 2002.
E o Brasil é nada menos que o primeiro lugar do ranking de países com mais inscritos nesse período, atingindo uma taxa de 35 mil novos membros por semana.
Só no mês de agosto, brasileiros iniciaram mais de 18,6 mil novos casos no Ashley Madison.
O depoimento de uma brasileira de 30 anos sobre sua experiência:
- No primeiro mês da pandemia não tive contato algum. Estava tomada pelo medo. Mas, com o isolamento social, comecei a sentir falta de pessoas e recorri ao site Ashley Madison. Tive um número grande de matchs e mantive contatos virtuais. Como estava trabalhando em home office, meus encontros eram em horários comerciais e bem privados. Procurávamos não falar em áudios e vídeo, sempre escrita e trocas de nudes.
Pasmem!
Apesar da covid, 43% dos membros da Ashley Madison responderam que se sentiram confortáveis em encontrar os parceiros pessoalmente, tomando algumas precauções a mais, desde o início.
No entanto, 25% só ganharam essa segurança quando algumas lojas começaram a abrir, e 15% deles ainda não se sentem confortável.
Quando o assunto é sexo, os amantes também adotaram novas regras: 55% pretendem ter apenas um parceiro até que haja uma vacina e 43% preferem esperar mais tempo para ter relações sexuais. Em termos de local, 46% dos amantes procuraram por motéis ou então optaram pela casa de um dos dois (37%).
Mais
Como o cenário mundial ainda alerta cuidado, até que haja uma cura ou prevenção definitiva para o coronavírus, 65% dos amantes serão mais seletivos com quem se relacionam ao vivo; e enquanto isso, 56% pretendem usar a criatividade nos encontros com distanciamento social.
Autor(a): Eliana Lima