Política

Eleição, o poder da máquina e as manobras de desconstrução do oponente

18 MAR 2025

Entra campanha e sai campanha e o modus operandi do poder de acesso à máquina não apenas persiste como antes, mas vem se tornando cada vez mais sofisticado, ampliando sua capacidade de influenciar o resultado eleitoral, seja na esfera pública, seja na privada.


Recursos institucionais ou vantagens de acesso a meios de comunicação podem ser empregados em meio a conflitos de interesses. Geralmente, essas práticas assumem formas dissimuladas, como a utilização de estruturas internas (pessoas-chave, sistemas de informação, verba de marketing) para convencer ou pressionar eleitores.


A sociedade acompanha constantemente a tentativa de fragilizar a imagem de adversários, sobretudo quando o opositor aparece à frente nas pesquisas, mas não dispõe do mesmo aparato. 


Normalmente são estratégias que buscam desequilibrar o pleito ao propagar ataques direcionados, enquanto o candidato favorecido pela máquina conta com ampla capacidade de difusão de conteúdo. 


Em síntese, o poderio institucional transforma a disputa em um terreno desigual, dificultando a competição justa e colocando em xeque a legitimidade do processo eleitoral.


Entrentanto, ao contrário de um passado não distante, o acesso à informação, principalmente algumas menos aparatosas, vem alertando cada vez mais a necessidade de se separar o joio do trigo, e os eleitores estão cada mais fortalecidos na capacidade de observar o jogo para não se deixar influenciar pelo erro. Vide campanhas em que verdadeiros davis têm superado golias.

Autor(a): BZN



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